“Refletindo sobre projetos na Escola”

Refletindo sobre tudo que li, constatei que a minha prática com projetos está um pouco equivocada. Percebi que estou realizando ações pedagógicas e não projetos pedagógicos, pois era eu que planejava, programava as atividades, auxiliava os alunos a realiza-las e avaliava. Não buscava a opinião dos meus alunos sobre o que os interessava e o que poderia ser mais relevante para eles. Segundo Almeida (2001), as questões de investigação são formuladas na situação levando em conta as dúvidas, curiosidades e indagações dos alunos a respeito de problemáticas reais e, a partir de seus conhecimentos prévios, valores, crenças e experiências, ocorre a mobilização de aquisições cognitivas e a construção de estratégias para resolver os distintos problemas envolvidos no projeto, cuja superação envolve competências diversas colocadas em ação pela reunião das potencialidades de diferentes pessoas.

Pensando sobre isso, espero que daqui para frente eu consiga levar mais em consideração as opiniões e vivencias dos meus alunos. Acredito também que é preciso um envolvimento maior de toda a comunidade escolar no desenvolvimento dos projetos, até mesmo para auxiliar e motivar os professores e alunos na realização das atividades. Conforme explica um trecho do texto do curso: “A realização do trabalho com projeto com os alunos requer muitas vezes, sensibilizar os demais atores da comunidade escolar quanto às possibilidades do uso da tecnologia em novas prática pedagógicas. É importante que a escola desenvolva projetos de dimensões distintas, próprias de cada instância do contexto educacional, porém de forma articulada. O projeto da gestão escolar, expressando seu compromisso político, administrativo e pedagógico poderá viabilizar o projeto de sala de aula do professor, retratando a sua intencionalidade pedagógica, que por sua vez, visa propiciar o desenvolvimento do projeto do aluno, revelando seus interesses para o aprendizado significativo.”

Toda a comunidade escolar deve trabalhar como parceiros e sujeitos da aprendizagem, cada um atuando segundo seu papel e nível de desenvolvimento.